RESUMO:
A violência obstétrica na assistência ao processo parturitivo se constitui um grave problema para a saúde da mulher. Nos últimos anos, o excesso de intervenções no parto no Brasil tem sido reportado como violência obstétrica, o que contribui para índices elevados morbi-mortalidade materna e neonatal. Assim, objetiva-se por meio da realização
da presente pesquisa, relatar a percepção das puérperas em relação a violência obstétrica vivenciada durante o parto normal. Dessa forma, com auxílio das bases de dados LILACS e SciELO, utilizou-se as palavras chaves: violência obstétrica; enfermagem obstétrica; parto normal; puerpério, com o operador booleano AND no período 2018 a 2022, que fizessem referência ao tema e possibilitasse a fundamentação teórica sobre o assunto em pauta. Conclui-se que esta análise, que os estudos colocam um cenário de assistência obstétrica deficiente, desrespeitoso, medicalizado, centrado na decisão do profissional e, por vezes, violento, transformando a vivência do parto para muitas mulheres em uma experiência negativa, frustrante e até traumática. Portanto, busca-se, através deste trabalho destacar que as contribuições para a elaboração de estratégias capazes de mitigar a problemática atual presente no cenário obstétrico.
Palavras-chave: Violência Obstétrica; Enfermagem Obstétrica; Parto normal; Puerpério.