RESUMO:

Durante o ciclo gestacional, a violência obstétrica refere-se a um conjunto de atos prejudiciais à saúde da mulher, causando efeitos físicos e emocionais com implicações negativas significativas, o que pode dificultar a gravidez. Este estudo bibliográfico buscou discutir a contribuição da enfermagem na prevenção de procedimentos violentos, seja física ou moralmente, durante a intervenção obstétrica.

Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e exploratória, foram utilizadas as bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF para realizar pesquisas eletrônicas nos meses de setembro e outubro de 2022. O material coletado passou por uma análise crítica durante a leitura, identificando as contribuições bibliográficas relevantes para a discussão.

Os achados apontam para a importância da enfermagem na prevenção da violência obstétrica devido ao contato direto estabelecido durante o atendimento à gestante. A assistência constante, a educação estável e a humanização do cuidado emergem como passos cruciais para a eficácia dessa prevenção. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na garantia de uma assistência humanizada, fornecendo informações pertinentes às gestantes para que seus direitos não sejam violados.

Além disso, a pesquisa contribui para a sociedade ao disseminar conhecimento sobre os direitos das gestantes, destacando o papel essencial que o enfermeiro desempenha ao longo do acompanhamento gestacional. Esta abordagem visa promover uma prática obstétrica mais respeitosa e informada, resguardando os direitos e a saúde das gestantes.

Palavras-chave: Violência Obstétrica, Enfermagem, Gestante.