RESUMO:
Introdução: A depressão é uma condição patológica que afeta o humor dos indivíduos, sendo caracterizada como uma doença que possui várias relações biológicas e psíquicas. A comunidade científica pontua que a depressão está associada a mudanças no sistema bioquímico, já que os métodos de caráter farmacológico, utilizados para o controle da sintomatologia, buscam restabelecer a homeostasia neuroquímica. No entanto, o estilo de vida de pacientes que utilizam psicofármacos vem afetando suas esferas sexuais, cuja compreensão pode ser limitada devido aos poucos estudos encontrados nesse âmbito. Métodos: Realizou-se uma revisão de literaturas, com artigos publicados nas bases de dados da SciElo e PubMed, entres os anos de 2002 a 2022, nos idiomas português e inglês. Foram encontrados 1465 artigos, mas apenas 15 manuscritos preencheram os critérios de inclusão. Resultados: Os artigos selecionados mostraram a relação de antidepressivos (ADs) com disfunções sexuais, por meios das ações farmacológicas no organismo, estes, por sua vez, mostraram afetar mais as mulheres. Os artigos separados para a construção deste artigo pontuam essa relação, com especificando fármacos e seus efeitos sobre a função sexual. Conclusão: São necessários mais estudos clínicos e controlados a ponto de deixar claro o impacto farmacológico de antidepressivos nas disfunções sexuais, visto que no âmbito científico os estudos são poucos e quanto ao ponto de vista social, uma gama de pessoas se sente deprimida, com possíveis intensificações da perda do desejo sexual, orgasmo retardado e orgasmo doloroso, sendo fatores que influenciam diretamente na qualidade
de vida.

Palavras-chaves: Disfunções sexuais, Depressão, Antidepressivos, Sexualidade.