Editora Pascal

INIBIÇÃO FLUXO EXTRACELULAR DE PRÓTONS (H+) DE RAÍZES PRIMÁRIAS DE Allium cepa E SEUS REFLEXOS NAS ATIVIDADES ALELOPÁTICAS E MUTAGÊNICAS

INHIBITION OF EXTRACELLULAR FLOW OF PROTONS (H+) OF Allium cepa PRIMARY ROOTS AND THEIR REFLEXES ALLELOPATHIC AND MUTAGENIC ACTIVITIES
CAPÍTULO 6

D.O.I.: 10.29327/566872.1-6

ORGANIZADORES:

Monique Ellen Farias Barcelos
Amanda Azevedo Bertolazi
Sávio Bastos de Souza
Alessandro Coutinho Ramos
Hildegardo Seibert França
Sávio Cabral Lopes de Lima
Maria do Carmo Pimentel Batitucci

RESUMO:

A produção de metabólitos secundários está voltada ao mecanismo de adaptação das vias biossintéticas e da defesa do vegetal contra agentes endógenos. Os estudos com metabólitos secundários visam a identificação e seu uso de forma sustentável, como um possível substituto de pesticidas, já que alguns possuem funções alelopáticas e são de fácil degradação, não oferecendo riscos ao meio ambiente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade alelopática da cumarina presente no extrato de Guaco (Mikania glomerata) em dois organismos testes (Allium cepa e Lactuca sativa) e avaliar sua atividade mutagênica, genotóxica e capacidade de modular o fluxo extracelular de prótons em raízes primárias.

Os resultados revelaram que a cumarina promoveu uma inibição significativa no fluxo de H+ quando comparado ao controle negativo. A maior inibição foi observada na dose de 0,002 mg.mL-1 de cumarina. Em relação à atividade alelopática, foi encontrado que as raízes de Allium cepa foram mais resistentes ao tratamento com a cumarina em comparação às raízes de Lactuca sativa, as quais apresentaram maior sensibilidade na germinação, crescimento e desenvolvimento das raízes de acordo com teste dose-resposta.

Nas análises mutagênicas, foi possível verificar que os tratamentos de 0,002 mg.mL-1 e 0,004 mg.mL-1 apresentaram efeitos clastogênicos. Ineditamente, mostramos que a atividade alelopática e mutagênica da cumarina em raízes está diretamente associada ao fluxo de prótons e consequentemente ao pH extracelular, o qual emerge como um possível indicador fisiológico de fitotoxicidade de metabólitos secundários de interesse agrícola.

Palavras-chaves: Metabólitos Secundários, Alelopatia, Mutagenicidade, Prótons, Guaco.

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