RESUMO:

Introdução: As fraturas maxilofaciais estão associadas a significativa morbidade, comprometimento funcional e sequelas estéticas adversas, dentre outras complicações. No âmbito das fraturas mandibulares, as fraturas condilares são as mais prevalentes. Estas podem ser tratadas tanto por intervenção cirúrgica quanto por abordagens conservadoras. Objetivo: O objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura sobre o manejo cirúrgico e não cirúrgico das fraturas na região do côndilo mandibular. Metodologia: Para realizar o levantamento bibliográfico, foram selecionadas as bases de dados PubMed e SciELO no período de 2001 a 2019, utilizando os descritores “Côndilo Mandibular”, “Fraturas Mandibulares”, “Tratamento Conservador”, “Redução Aberta” e “Fixação Interna de Fraturas”, combinados pelo operador booleano ‘AND’. Foram excluídos estudos que não estavam relacionados ao objetivo da pesquisa. Resultados e Discussão:O tratamento conservador, como o bloqueio maxilomandibular (BMM) associado à fisioterapia, pode proporcionar resultados iniciais satisfatórios, porém pode acarretar complicações futuras. Por outro lado, a intervenção cirúrgica demonstra resultados satisfatórios tanto a curto quanto a longo prazo, incluindo o restabelecimento da oclusão funcional, adequada mobilidade mandibular e correção do desvio. Conclusão: Com base na revisão da literatura, há divergência entre os profissionais sobre o tratamento ideal para fraturas de côndilo mandibular, sendo necessário considerar vários fatores na decisão do tratamento.

Palavras-chave:  Côndilo Mandibular, Fraturas Mandibulares, Tratamento Conservador, Redução Aberta, Fixação Interna de Fraturas.