RESUMO:

Ao passar pelo período gestacional e puerperal a mulher passa por inúmeras alterações, seja do ponto de vista psíquico, físico, hormonal ou social. Devido a isso, tem suscitado a hipótese de que esse momento na vida da mulher é o de maior vulnerabilidade para o aparecimento de transtornos psiquiátricos, que se acredita advir de origem emocional. Estudos revelam que uma a cada quatro gestantes vivenciam tais transtornos, com destaque para a alta prevalência de depressão pós-parto, que varia entre 10 a 20%, e de ansiedade em 30%. Diante do exposto, o acompanhamento da mulher por equipe de saúde multiprofissional é indispensável, já que transições emocionais geram sentimentos de incapacidade na mãe e como consequência causar distúrbios no relacionamento materno-infantil.  Para reunir os dados necessários, foi realizada uma pesquisa eletrônica de artigos científicos, com o uso do operador booleano, nas bases de dados do PUBMED, LILACS e SCIELO. Após a busca dos artigos que correspondessem ao tema pesquisado, excluindo-se os artigos que não passaram no critério de seleção, foram obtidos 10 artigos, dispostos entre os anos de 2016 a 2022.  Portanto, evidenciou-se que durante o período de lactação, as mulheres estão mais vulneráveis aos transtornos psiquiátricos, sendo necessário resguardar a saúde mental da mãe e, paralelo a isso, assegurar a segurança do recém-nascido. Logo, surgiu a necessidade de estudar essa temática, a fim de auxiliar novos algoritmos médicos além de contornar o tabu associado a problemas psiquiátricos na gestação.

Palavras-chave: Depressão Pós-Parto, Ansiedade, Exercícios, Tratamento.