RESUMO:

A busca incansável pela beleza, frequentemente definida por padrões inatingíveis é uma característica proeminente da sociedade atual. Essa preocupação constante pode afetar a saúde mental das mulheres, resultando em problemas psicológicos que variam da baixa autoestima a distúrbios graves, como a depressão e transtornos alimentares. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é compreender a influência da estética na autoestima das mulheres, analisando os fatores que podem impactar positiva ou negativamente a forma como elas se veem e como isso se reflete em seu bem-estar emocional. Para isso, foi realizado uma pesquisa de campo em um centro de beleza na cidade de São Luís (MA). A abordagem foi quali-quantitativa e o instrumento de pesquisa foi um questionário confeccionado em duas sessões, a primeira com informações pessoais, frequência de visitas ao salão de beleza e a pressão social sobre a busca pela beleza, já a segunda parte utilizou a Escala de Rosenberg (EAR), composta por 10 questões sobre autoavaliação e autoestima. Os resultados revelaram que a estética tem influência tanto positiva quanto negativa na autoestima feminina. A pressão social pode afetar a forma como as mulheres se veem. Além disso, a análise dos itens compostos na EAR mostrou que as participantes experimentam uma gama de sentimento em relação a si mesmas, o que sugere uma complexidade de fatores relacionados a autoestima. Com isso conclui-se que esta pesquisa fornece informações importantes entre autoaceitação e autoimagem com a estética. Dessa forma é necessária uma compreensão mais profunda da relação entre estética e autoestima.

Palavras-chave: Autoestima, Estética, Padrões de beleza, Saúde mental.