RESUMO:

O Programa Nacional de Saúde Suídea (PNSS) é um componente essencial para a suinocultura no Maranhão, focado em assegurar a saúde dos animais e a qualidade dos produtos suínos. Seu principal objetivo é controlar e erradicar as principais doenças infecciosas que afetam o rebanho suídeo no estado, com ênfase na Peste Suína Clássica (PSC). Tornar-se uma zona livre de PSC é crucial para abrir novos mercados, tanto internos quanto externos, para a exportação de produtos suínos. A Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA) são doenças virais devastadoras que impactam severamente os suínos, causando enormes prejuízos econômicos e afetando a sanidade e o bem-estar dos animais. Este artigo oferece uma comparação detalhada entre essas duas doenças, destacando suas diferenças epidemiológicas, patogênicas e de controle. A PSC é causada pelo vírus da peste suína clássica, pertencente à família Flaviviridae, enquanto a PSA é causada pelo vírus da peste suína africana, da família Asfarviridae. Ambas as doenças apresentam sintomas clínicos semelhantes, como febre, anorexia e hemorragias. No entanto, diferem significativamente em termos de transmissão, distribuição geográfica e resistência viral. As Medidas de Controle envolvem biossegurança, vacinação e vigilância epidemiológica. O uso de vacinas não é recomendado, seu uso somente quando autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O controle baseia-se na erradicação de animais infectados e na restrição do movimento de suínos e produtos suínos em áreas afetadas. A eficácia do controle dessas doenças depende de estratégias específicas e adaptadas às características epidemiológicas e patogênicas de cada vírus, bem como das práticas de biossegurança e manejo adotadas pelos produtores.

Palavras-chave: PNSS, PSC, PSA, Patogenia, Controle.