Editora Pascal

REVISÃO DAS EVIDÊNCIAS EXISTENTES PARA O TRATAMENTO DA ESCLOROSE MÚLTIPLA COM DROGAS IMUNOMODULADORAS

CAPÍTULO 4

DOI: 10.29327/5439038.1-4

AUTORES:

Keyla Liana Bezerra Machado

Jonas Felipe Bonato

Paulo Gomes do Nascimento Corrêa

Geverson Oliver de Assis Oliveira

João Ricardo Cavalcanti do Nascimento

Ana Paula Fernandes Batista

Livya Dy Paolla Sousa Paz Silva

Nilma Amaral Andrade

Luiza Ranyele Gonçalves Resende

Bruno de Barros Miguez

Gracenilde Rodrigues de Alcantara Lima

Dalhane Stephany da Conceição Coutinho

João Victhor Sousa Chagas

RESUMO:

A esclerose múltipla (EM) é uma doença que, até o momento, não possui cura, recentemente, está disponível uma ampla gama de tratamentos fitoterápicos e outra modalidades que são atestados nos pacientes com variedades de morbidades ou não, sendo estas adequadas aos pacientes de acordo com sua necessidade, uma vez que se trata de uma doença cujos sintomas variam de paciente a paciente e com a progressão da mesma. A observação da incidência da EM, bem como a sua importância dentro do contexto da saúde fez com que se tivesse o esmero em abordar esta temática que é essencial para a aquisição de conhecimentos acerca dos cuidados com os pacientes diagnosticados com esta patologia, assim como a participação do profissional Farmacêutico neste contexto. Desta forma o presente estudo tem como problema: Quais os principais medicamentos utilizados para o tratamento eficaz da esclerose múltipla? Seu objetivo geral pretendeu destacar os benefícios comprovados dos medicamentos utilizados no tratamento da esclerose múltipla e seus objetivos específicos primaram por conceituar e caracterizar a esclerose múltipla destacando seus sinais e sintomas, além de explanar os principais métodos medicamentosos no tratamento da esclerose múltipla e apontar estudos sobre os benefícios do tratamento e medicamento dos indivíduos com esclerose múltipla. O estudo tem o caráter descritivo com o uso da metodologia qualitativa, caracterizando-se como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com referencial teórico, sendo que o teor do estudo refere-se a obras que embasam o seu bojo e alicerçam os conceitos e concepções da referida temática em questão, exceto publicações com dados e marcos históricos. Como critérios de exclusão tem-se as obras que não contemplam a temática, tendo como base seus prescritores. Para isso, foi realizada uma revisão literária utilizando-se as bases dos dados LILACS e MEDLINE, além da biblioteca eletrônica SciELO com o intuito de identificar os artigos científicos relacionados ao tema publicados no período que compreende os anos de 2011 a 2020. Utilizou-se ainda a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para integrar as bases bibliográficas citadas. A EM é considerada uma doença autoimune proveniente do SNC no qual desenvolve aautoanticorpos que combatem a bainha de mielina dos axônios neuronais. Isto faz com que ocorram sítios inflamatórios e também estresse oxidativo culminando na neurodegeneração e desmielinização dos neurônios provocando lesões que se transformam em transtornos de ordem cognitiva, física e neurológica nos indivíduos diagnosticados com esta patologia, dificultando principalmente as AVDs destes, sendo mais comum a incapacidade neurológica em adultos. Um ponto importante é o uso dos medicamentos que devem ser prescritos por profissionais adequados como médicos com especialidade em Neurologia e dispensados pelos Farmacêuticos que têm ainda o papel da educação em saúde para os pacientes e sua família, direcionando e difundindo informações que serão úteis para o tratamento paliativo desta patologia, assim como os cuidados com a administração medicamentosa e os efeitos adversos que possam ocorrer, auxiliando na melhoria da qualidade de vida destes.

Palavras-chave: Esclerose múltipla. Tratamento. Medicamentos.

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