TÉCNICA CIRÚRGICA PARA OBTENÇÃO DE ENXERTOS ÓSSEOS AUTÓGENOS INTRABUCAIS EM RECONSTRUÇÕES MAXILOMANDIBULARES
CAPÍTULO 3
DOI: 10.29327/5447669.1-3
AUTORES:
Leandro Rodrigues de Sena
Antônio Fabrício Alves Ferreira
Luiz Filipe Barbosa Martins
Paulo Roberto Barroso Picanço
Marco Túllio Becheleni
Edla Helena Salles de Brito
Katia Caetana Pereira
Victor Vasconcelos Picanço
Francisca Luciana Adeodato Leitão
Watuzi Barbosa de Melo
Beatriz Furtado Ramos
Glayce Maria Serra Lima
Aliny Rodrigues Lessa
Arthur Vasconcelos Picanço
Miguel Barros de Vasconcelos
RESUMO:
O osso é um tecido mineralizado e vascularizado que serve de suporte e sustentação, quando lesado, possui uma capacidade de reparo e regeneração única, mas se tratando de uma lesão extensa esse tecido não consegue se regenerar por completo. Na área odontológica, a perda óssea seja por traumas, extrações dentárias, infecções e deformidades iatrogênicas ou congênitas, traz como consequência a impossibilidade de reabilitação devido alterações na reabsorção e na formação óssea, causando deficiência nos alvéolos e defeitos na altura e na espessura dos processos maxilomandibulares, dificultando a adaptação com prótese e a instalação de implantes. Os enxertos ósseos são descritos na literatura como uma boa alternativa para restabelecimento da função e estética do paciente, podendo ser de origem sintética, natural ou combinações destes. Os enxertos apresentam características biológicas específicas, vantagens e desvantagens, podendo ser classificados em: autógeno, retirado e transplantado no próprio paciente, apresentando áreas doadoras intra e extrabucais, homógeno retirado de outra pessoa da mesma espécie, heterógeno obtido de espécie diferente e aloplásticos que é produzido em laboratórios. O objetivo deste trabalho é apresentar os principais tipos de enxertos ósseos aplicados atualmente na odontologia para reconstruções maxilomandibulares. O trabalho foi elaborado por meio de uma revisão de literatura narrativa, com abordagem qualitativa e foram utilizados artigos publicados no período de 2014 até 2022, utilizando bases de dados obtidos das bibliotecas virtuais Google Acadêmico, Scielo e PubMed. Ao optar pelo uso de enxertos, é crucial levar em consideração todas essas características biológicas, vantagens, desvantagens e limitações. Cada situação deve ser analisada de forma individual, levando em conta a extensão da lesão e as necessidades de cada paciente. Um planejamento meticuloso e a colaboração interdisciplinar entre cirurgiões dentistas e outros profissionais de saúde são essenciais para obter resultados satisfatórios e reduzir ao mínimo as complicações.
Palavras-chave: Transplante Ósseo. Perda do Osso Alveolar. Regeneração Óssea.