INCIDÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM CRIANÇAS DE 1 A 5 ANOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

CAPÍTULO 6
DOI: 10.29327/5552964.1-6
AUTORES:
Gabriele Morais Jorge Linhares Ricarte
Giovana Matos Pereira
Halisson Lucas Barbosa Moura
Joana Vitória Silva Sandes
João Pedro Camelo de Souza
Dyegila Karolinne Costa da Silva
Hígor Soares Marques
Rita de Cássia Costa Camarão
José Maria do Amaral Filho
Monique Kelly Duarte Lopes Barros
RESUMO:
A Leishmaniose Visceral é uma doença parasitária endêmica em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil, e representa um desafio significativo para a saúde pública. Esta doença é transmitida pelo protozoário Leishmania infantum e tem como vetor o mosquito flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. Este estudo objetivou investigar de forma abrangente a incidência da Leishmaniose Visceral em crianças menores que 5 anos. Este ocorreu através de uma revisão integrativa, cuja pergunta norteadora foi “Por que as crianças são consideradas um grupo de risco para a Leishmaniose Visceral?”. Foram considerados artigos transversais, longitudinais e relatos de caso, na língua portuguesa dos últimos 5 anos, publicados entre 2014 e 2024 nas bases PubMed e SciELO. Foram considerados 8 artigos, a qual verificou-se que 80% deles indicavam que crianças são o grupo com maior incidência da doença, e 40% afirmaram que, principalmente as crianças ente 1-4 anos, são suscetíveis a um desequilíbrio nutricional e a imaturidade do sistema imunológico ainda em formação como principais causas da prevalência. Assim, a maior ocorrência de parasitoses e a frequência mais elevada de óbitos entre crianças podem ser atribuídas à sua maior suscetibilidade a infecções nessa fase da vida em que a evolução clínica da doença pode ser afetada por fatores relacionados tanto à resposta imunológica do hospedeiro quanto à virulência do parasita.
Palavras-chave: Grupo de risco, Complicações, Endemicidade e São Luís