RESUMO:

A poluição ambiental é um desafio urgente, afetando a saúde, a biodiversidade e o clima. A industrialização e o uso excessivo de recursos intensificam a contaminação de solos, águas e atmosfera, com impactos severos, como a presença de metais pesados, pesticidas e plásticos, comprometendo a segurança alimentar e a saúde humana. O trabalho visa destacar o potencial dos fungos na biorremediação de ambientes contaminados, apresentando-os como alternativa sustentável para degradação e imobilização de poluentes. Foram realizadas consultas no Science Direct, PubMed e Scielo, utilizando palavras-chave em inglês e português, como “biorremediação”, “ambientes contaminados”, “fungos”. Após a adoção de critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 28 artigos para tradução, leitura minuciosa e organização dos dados. Fungos como Basidiomycota e Ascomycota demonstram alta eficiência na degradação de compostos tóxicos, graças às suas enzimas extracelulares (lacases, peroxidases). Espécies como Pleurotus ostreatus, Trametes versicolor, e Phanerochaete chrysosporium degradam metais pesados, antibióticos e pesticidas. Além disso, fungos micorrízicos auxiliam plantas na fitorremediação, aumentando a absorção de nutrientes e contaminantes. Embora promissora, a biorremediação fúngica enfrenta desafios, como a adaptação às condições ambientais e a otimização das taxas de degradação. Integração com nanotecnologia, engenharia genética e uso de consórcios microbianos são estratégias para superar essas limitações. Conclui-se, que a biorremediação fúngica é uma abordagem inovadora e sustentável para recuperar solos e águas contaminados. Com o avanço das pesquisas, espera-se ampliar sua aplicação em larga escala, reforçando soluções ecológicas frente à crise ambiental global.

Palavras-chave: Toxicidade ambiental, Sustentabilidade, Microrganismos, Compostos orgânicos.