PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA SOBRE A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA SAÚDE ESTÉTICA

CAPÍTULO 7
DOI: 10.29327/5529040.1-7
AUTORES:
Danieli Gomes da Silva
Ivanilda dos Santos Pereira
Mayara Danúbia Brito Barroso
José Raul Rocha de Araújo Júnior
Kamila Leal Correa
Bruno José Martins da Silva
Adreanne Oliveira da Silva
RESUMO:
O farmacêutico esteta está ganhando destaque no mercado, sendo capacitado para realizar procedimentos faciais e corporais não invasivos, que não requerem intervenção cirúrgica. Este estudo teve como objetivo avaliar a opinião pública sobre a capacitação do profissional farmacêutico para a realização de procedimentos estéticos. Foi conduzida uma pesquisa descritiva, de caráter qualitativo e quantitativo, utilizando formulários estruturados aplicados presencialmente a 254 participantes residentes no município de Ananindeua, Pará. A coleta de dados ocorreu entre setembro e outubro de 2024, em locais públicos de grande circulação, como a Praça da Bíblia. Os formulários incluíram questões sociodemográficas e itens sobre conhecimento, confiança, qualificação percebida e regulamentação da atuação dos farmacêuticos na área de estética, avaliados em uma escala Likert de 5 pontos. A maioria dos participantes era do sexo feminino (86), com idade predominante entre 36 e 45 anos, e renda familiar de até três salários-mínimos. Entre os entrevistados, 77 já conheciam os serviços oferecidos por clínicas de estética, mas 86 desconheciam regulamentações específicas que autorizam a atuação de farmacêuticos nesse setor. Ademais, foi identificado que a maioria dos entrevistados desconhecia os limites e as competências regulamentadas para os farmacêuticos, evidenciando uma lacuna significativa de informação. Conclui-se que, apesar da confiança de parte dos entrevistados na atuação de farmacêuticos na área estética, a falta de conhecimento sobre a regulamentação e a formação específica limita a aceitação desse profissional no mercado.
Palavras-chave: Farmacêutico esteta, Saúde estética, Procedimentos estéticos, Percepção pública, Ananindeua