Editora Pascal

ALTERAÇÕES LABORATORIAIS NA SÍNDROME DE HAFF

LABORATORY CHANGES IN HAFF SYNDROME
CAPÍTULO 2

DOI: 10.29327/5190459.1-2

ORGANIZADORES:

Suyanne de Paiva da Conceição
Vitória Alves Soares
Ellen Laryssa da Costa Carneiro
Cleicielle Magalhães Silva
Sara dos Santos Silva
Mariana Barreto Serra

RESUMO:
A síndrome de Haff, também denominada doença de Haff ou popularmente conhecida como doença da urina preta, trata- se de uma condição clínica rara relacionada à ingestão de peixes e crustáceos contaminados por uma toxina termoestável ainda não conhecida. A mesma caracteriza-se por um quadro de rabdomiólise, com mialgia intensa de início abrupto, rigidez muscular, dispneia, perda de força, urina escura cor de café e elevações séricas de creatinofosfoquinase, mioglobina, transaminases e desidrogenase láctica. Os primeiros sintomas causados pela síndrome podem aparecer em até 24 horas após a ingestão de peixe contaminado, no entanto os três principais sintomas: dor, fraqueza muscular e exceção de urina escura são observados em menos da metade dos casos notificados. Dessa forma, o diagnóstico é comprovado com a determinação dos níveis plasmáticos e urinários de creatinofosfoquinase e mioglobina. Também, é possível observar outras alterações laboratoriais como elevações séricas de transaminases e desidrogenase láctica. Tais alterações identificadas nesta síndrome são de fundamental importância para confirmação da doença, pois a mesma desenvolve-se rapidamente podendo levar o paciente acometido à óbito. Portanto, observa-se que por se tratar de uma condição rara há muitos aspectos que ainda são desconhecidos pela comunidade científica.

Palavras-chave: Síndrome de Haff, Peixes, Crustáceos, Toxina, Diagnóstico.

Abrir bate-papo
💬 Precisa de ajuda?
Olá 👋
Podemos ajudar?