RESUMO:

Introdução: Há décadas, movimentos sociais reivindicam acesso isonômico a saúde, contudo, grupos minoritários encontram barreiras de acesso e este senário torna-se cada vez mais sensível. Neste ponto, a equipe de enfermagem deve assumir ocupação microsistemica e macrosocial ao entrave a acessibilidade da população trans. Objetivo: Discutir a assistência de enfermagem à população trans na APS, abordando as práticas de cuidado, barreiras enfrentadas e políticas de saúde que impactam a estes indivíduos. Material e Métodos: O artigo apresenta uma pesquisa científica sobre o acesso e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos às pessoas transexuais com pesquisa de base de dados, realizada aos últimos 05 (cinco) anos (2020-2024) apresentadas por bibliografias com evidências científicas já comprovadas. Resultados: Os Resultados obtidos a partir dos trabalhos estudados,  tem-se que para o acolhimento e inclusão da população Trans nos serviços de saúde é necessário a implantação de capacitação aos profissionais da rede de saúde,  conhecimento científico acerca da sexualidade, aspectos psicológicos, condutas de ética e moral para inclusão, que são essenciais no processo da assistência. Conclusão: A assistência de enfermagem à população transsexual na atenção primária de saúde é uma área que demanda atenção especial e políticas públicas efetivas. As barreiras de acesso, a formação inadequada dos profissionais e a necessidade de práticas de cuidado inclusivas são questões fundamentais que precisam ser abordadas. Logo assim, é imprescindível a promoção de um ambiente acolhedor e suporte qualificado ao atendimento, onde as identidades de gênero sejam respeitadas.

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem; População Transsexual; Atenção Primária de Saúde.