RESUMO:

Este artigo revisa a intradermoterapia como uma técnica eficaz e minimamente invasiva para o tratamento da gordura localizada, um problema comum que afeta muitas pessoas. A intradermoterapia envolve a injeção de substâncias lipolíticas, como fosfatidilcolina e desoxicolato de sódio, diretamente na derme ou tecido subcutâneo, promovendo a lipólise, ou seja, a quebra das células adiposas. A fosfatidilcolina provoca a ruptura das membranas dos adipócitos, liberando lipídios que são metabolizados pelo organismo. O estudo destaca que a intradermoterapia pode ser uma alternativa segura em comparação com métodos mais invasivos, como a lipoaspiração. Embora a lipoaspiração ofereça resultados mais imediatos, a intradermoterapia é menos arriscada e requer menor tempo de recuperação. A personalização do tratamento é fundamental, permitindo ajustes nas concentrações dos fármacos e no número de sessões conforme as necessidades individuais dos pacientes. A metodologia utilizada incluiu uma busca em bancos de dados eletrônicos como PubMed e SciELO, focando em artigos publicados entre 2017 e 2024. Os resultados indicaram que a intradermoterapia é eficaz na redução da gordura localizada, com uma diminuição média de até 4 cm na circunferência abdominal após várias sessões. Os efeitos colaterais mais comuns foram hematomas e desconforto leve. A combinação da intradermoterapia com outras técnicas estéticas também aumentou a satisfação dos pacientes. Assim, o estudo conclui que a intradermoterapia é uma opção viável para aqueles que buscam melhorar seu contorno corporal.

Palavras-chave: Intradermoterapia; gordura localizada; tratamento estético.