RESUMO:

O pré-natal de baixo risco objetiva o desenvolvimento seguro fetal e da saúde materna. Sabe-se que o médico no âmbito da atenção básica deve estar presente no cuidado materno com o pré-natal, puerpério e parto. O objetivo do presente estudo foi verificar o conhecimento das gestantes sobre o pré-natal de baixo risco. Tratou-se de um estudo transversal, realizada nos meses de março a maio 2023 em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de São Luís – MA. A população foi composta por gestantes e a amostra foi do tipo não probabilística. Foi aplicado um questionário para avaliar as condições socioeconômicas, demográficas, estilo de vida e qualidade do pré-natal. Das 32 gestantes, 31,25% responderam que apenas duas consultas do pré-natal eram necessárias, 62,50%, sabiam
quantas USG obstétricas eram necessárias no pré-natal, 75,00% nunca participaram de atividades educativas nas UBS, 100% sabiam que as consultas devem ser realizadas por médicos e enfermeiros, 90,63% realizaram testes rápidos como HIV/AIDS, hepatite B e sífilis e 78,13% tomaram as vacinas necessárias no pré-natal. A respeito do controle de natalidade, 65,63% alegaram nunca terem ouvido falar e 31,25% optaram em usar contraceptivos orais ou laqueadura para evitar outra gestação. Quando perguntado se o companheiro acompanhava as consultas do pré-natal, 68,75% deram resposta positiva, porém o número de parceiros que realizaram os testes rápidos foi baixo (37,50%). Observa-se que as desigualdades sociais, individuais persistem e que podem ser objeto de ações de qualificação dos
processos de trabalho das equipes.
Palavras-chave: Gestantes, Educação Pré-Natal, Conhecimento.