RESUMO:

O Brasil foi um dos pioneiros países na introdução do exame Papanicolau; no entanto, ainda é muito baixo o percentual de cobertura do exame em mulheres situadas na faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde, de 25 a 64 anos de idade. Este estudo teve como objetivo verificar as características clínicas de mulheres que realizam o exame Papanicolau em uma Unidade Básica de Saúde em São Luís, Maranhão. Tratou-se de um estudo transversal, realizado com mulheres acompanhadas em uma Unidade Básica de Saúde de São Luís – MA, nos meses de março a maio de 2023.

Utilizou-se um questionário com variáveis socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e clínicas. A análise descritiva dos dados foi realizada no programa Stata versão 16.0. Das 106 mulheres entrevistadas, 65,09% (n=69) tinham idade de 25 a 49 anos. Quanto às características reprodutivas e antecedentes ginecológicos, foi observado que 77,42% (n=81) eram consideradas sexualmente ativas e 83,96% (n=89) iam ao ginecologista com frequência. Quanto ao recebimento do exame Papanicolau, 92,55% (n=87) tinham o hábito de receber o resultado.

É importante ressaltar a não adesão ao exame Papanicolau por falta de conhecimento, mas este é fundamental no diagnóstico da doença, principalmente porque o diagnóstico precoce traz segurança para o tratamento adequado.

Palavras-chave: Prevenção, Saúde da mulher, Papanicolau.