RESUMO:

Este artigo foi elaborado com base em problemáticas verificadas durante leituras e discussões no âmbito da disciplina psicologia, bem como, a partir das vivências mediante o estágio supervisionado. Dessa forma, a pesquisa em questão objetiva realizar um estudo sobre a correlação entre o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e o aumento dos casos de ansiedade e depressão em crianças, buscando-se examinar os elementos que causam esses transtornos, com sugestões de maneiras de preveni-los. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica, verificando os principais apontamentos e contribuições que estudiosos e pesquisadores apresentam sobre essa temática. A partir do estudo em questão, pôde-se alcançar alguns resultados, a saber: a pesquisa apontou que o isolamento social, a falta de sono, a exposição a conteúdo inadequado, o sedentarismo e comportamentos obsessiva-compulsivos estão diretamente ligados a esses problemas de saúde mental. Diante disso, entre as estratégias de prevenção verificadas no estudo, destacam-se: a importância de limitar o tempo de tela para as crianças, promover atividades alternativas, educação e supervisão parental, apoio psicológico, com ênfase na terapia cognitivo-comportamental (TCC), a qual vem mostrando-se eficaz no tratamento da ansiedade e da depressão e, assim, ajudando as crianças a identificarem e mudarem os pensamentos e comportamentos disfuncionais. Acrescenta-se, também, que a terapia oferece estratégias práticas para lidar com os sintomas, como técnicas de relaxamento e técnicas de resolução de problemas, e pode ser combinada com a terapia familiar para melhorar o apoio social e promover um ambiente saudável. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para demais estudiosos e pesquisadores que tenham interesse por este tema.

Palavras-chave: Criança, Depressão e ansiedade, excesso de telas, Terapia cognitiva comportamental.