D.O.I.: 10.29327/566872.1-3

ORGANIZADORES:

Felipe Miranda Crist
Irany Rodrigues Pretti
Maria Do Carmo Pimentel Batitucci
Jean Carlos Vencioneck Dutra
Vanessa Silva dos Santos
Ana Carolini Cavallieri Zatta

RESUMO:
O uso das plantas na cura de doenças acompanha a história do homem. Tithonia diversifolia (Hemsl) A. Gray é uma dessas plantas, usada em vários países na cura de enfermidades como malária, diabetes e inflamações. Apesar de inúmeras utilidades, ainda se faz necessário estudos que visam elucidar os seus reais efeitos no organismo, uma vez que os componentes desta planta podem apresentar níveis de toxicidade e manifestar danos genotóxicos e mutagênicos. Foi realizado o teste de Dose Letal Mediana (DL50) para avaliar a toxicidade aguda em camundongos da linhagem Swiss. Nesse teste a planta se apresentou pouco tóxica ao se observar uma mortalidade de menos de 50% dos animais em uma concentração de 1000 mg/kg. Após analisado o nível de toxicidade, foi avaliada a atividade mutagênica, por meio do teste de micronúcleo, em sangue periférico de camundongos da mesma linhagem. Um total de 48 camundongos da linhagem Swiss foram tratados com três concentrações (50,100,150 mg/kg) de extratos de plantas oriundas de duas localidades diferentes do Espírito Santo, para observar se há influência de fatores abióticos das localidades nas quais essas plantas ocorrem. Também foram tratados animais com solução salina 0,9%, para controle negativo, e com cisplatina 6 mg/kg, para controle positivo. Os resultados indicaram que T. diversifolia (Hemsl) A. Gray não induz a mutagenicidade e possui baixa toxicidade aguda, contribuindo assim para o seu uso seguro como planta medicinal. Contudo, são necessárias análises mais aprofundadas para certificar sua total segurança na utilização dessa planta como medicinal.
Palavras chave: Plantas medicinais, Toxicidade, Linhagem Swiss, DL50, Micronúcleo.