RESUMO:

A reinserção de implantes dentários em áreas com falhas ósseas é um dos maiores desafios na reabilitação oral, exigindo técnicas avançadas de regeneração óssea e protocolos clínicos rigorosos. Este trabalho tem como objetivo revisar os fatores de sucesso na reinserção de implantes dentários, bem como os protocolos clínicos baseados em evidências que garantem a eficácia do procedimento. São discutidas as técnicas de regeneração óssea, como o uso de enxertos autógenos, xenógenos e alógenos, além de biomateriais e a regeneração óssea guiada (ROG). A avaliação do osso remanescente, a escolha do material de enxerto, a técnica cirúrgica utilizada, e os cuidados pós-operatórios são analisados com base em estudos clínicos recentes. O trabalho também explora o impacto de tecnologias como a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) no planejamento do tratamento. A revisão revela que, apesar dos avanços, fatores como a qualidade óssea, o controle da infecção e a manutenção da saúde geral do paciente continuam a ser determinantes para o sucesso a longo prazo dos implantes. Conclui-se que a combinação de técnicas de regeneração óssea com protocolos baseados em evidências aumenta significativamente as taxas de sucesso na reinserção de implantes em áreas com falhas ósseas.

Palavras-chave: Reinserção de implantes dentários; falhas ósseas; regeneração óssea; protocolos clínicos; osseointegração; biomateriais.