RESUMO:

A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) caracteriza-se como uma desordem metabólica com início durante a gestação, com potencial para permanência pós-parto. Essa condição se manifesta por meio da elevação da glicemia e resistência à insulina, sendo resultante da complexa interação entre fatores fisiológicos da gravidez e predisposições individuais da mulher. O surgimento da DMG está intimamente ligado ao estresse fisiológico inerente à gestação, que, por sua vez, intensifica a ação de hormônios placentários diabetogênicos, como progesterona, prolactina, cortisol e lactgênio placentário. Essa combinação de fatores contribui para a desregulação da glicemia materna. Além disso, aspectos genéticos e ambientais da mulher exercem influência significativa no desenvolvimento da DMG. Fatores como histórico familiar de diabetes, sedentarismo, excesso de peso e idade materna avançada aumentam o risco de sua manifestação. Trata-se de uma revisão bibliográfica nas plataformas PubMed, Scielo, Google Acadêmico e DATASUS, com seleção de 20 artigos publicados entre 2019 e 2023. A Diabetes Mellitus Gestacional configura-se como um problema de saúde pública relevante, afetando 3 a 25% das gestações no Brasil. A compreensão dos fatores fisiopatológicos e de risco da DMG é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, garantindo um pré-natal adequado e a manutenção de hábitos de vida (prática de exercícios físicos e dieta) são essenciais para a melhora dos sintomas e saúde da mãe e do bebê durante e após a gestação melhores resultados maternos e fetais.

Palavras-chave: Diabetes mellitus gestacional; Saúde da mulher; Desenvolvimento fetal.