RESUMO:

A chikungunya, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem causado uma epidemia significativa no estado do Maranhão, Brasil No Maranhão, condições como o crescimento urbano desordenado, saneamento básico inadequado e clima favorável à reprodução do mosquito contribuem para a proliferação da doença. Os sintomas da chikungunya incluem febre alta, dores articulares intensas e erupções cutâneas, com complicações que frequentemente resultam em dores articulares crônicas. analisar os fatores clínicos e epidemiológicos que impulsionam essa crise de saúde pública. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e observacional, do tipo analítico a partir de dados disponíveis na plataforma DataSUS. A análise epidemiológica revela maior incidência em áreas urbanas densamente povoadas e uma prevalência entre adultos jovens e de meia-idade, embora todos os grupos etários sejam afetados. Para combater a epidemia, são necessárias medidas abrangentes, incluindo campanhas educativas, melhorias no saneamento básico, fortalecimento do sistema de saúde e sistemas eficazes de vigilância epidemiológica. Este estudo destaca a importância de estratégias integradas e coordenadas para mitigar o impacto da chikungunya na população maranhense, enfatizando a necessidade de ações preventivas e de controle que envolvam toda a comunidade. A resposta à epidemia no Maranhão deve ser multifacetada, abordando não apenas o tratamento dos sintomas, mas também as causas subjacentes que facilitam a propagação do Aedes aegypti, garantindo assim uma melhoria sustentável na saúde pública do estado.

Palavras-chave: Chikungunya, Maranhão, Epidemiologia.