RESUMO:

Os psicoestimulantes são utilizados como aprimoradores cognitivos com a finalidade de melhorar a cognição. O uso dessas substâncias sem prescrição médica ou necessidade tem aumentado, devido uma procura por esses potencializadores mentais para auxiliarem os acadêmicos. Isso acontece, pois esses aprimoradores trabalham aumentando o foco dos estudantes e o tempo de vigília, principalmente em período de provas ou estresse acadêmico. No entanto, esse consumo indiscriminado pode resultar em diversos prejuízos para a saúde destes usuários, como dependência e até transtornos mentais. Tendo como objetivo reunir e sistematizar a situação do uso de psicoestimulantes como potenciadores cognitivos por alunos de medicina. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura e foi realizada nas bases de dados LILACS, PUBMED e SCIELO usando os descritores: Estudantes de medicina / Estimulantes do sistema nervoso central / Potenciador cognitivo. Foram Selecionados 10 artigos para essa revisão. A partir da leitura dos artigos percebeu-se a cafeína é a substância mais utilizada, seguida do metilfenidato. Além de que o índice de consumo dessas substâncias aumenta com o passar do curso, ou seja, os períodos mais altos da faculdade são os que usam mais os psicoestimulantes. Dessa forma, percebe-se os alunos que entram na faculdade já são instigados a procurarem esses estimulantes cognitivos, uma vez que é o estresse ambiental leva-os a tentar aumentar sua produtividade, aumentado seu foco e tempo acordado. O índice de alunos que usam substâncias psicoestimulantes tem se agravado. As instituições de ensino médico precisam se atentar a isso e propor maneiras de melhorar o bem-estar desses indivíduos. 

Palavras-chave: Estudantes de medicina, Estimulantes do sistema nervoso central, Potenciadores cognitivos.