RESUMO:

Em períodos de estudos e estresse intenso os alunos do curso de Medicina representam o grupo de universitários que mais fazem uso indiscriminado de psicoestimulantes, como é o caso das anfetaminas, sem preocupação com seus efeitos adversos. Isso ocorre devido à extensa grade curricular e a tentativa do indivíduo de manejar a sobrecarga física e emocional. O objetivo desta pesquisa busca investigar não apenas a prevalência desse consumo, mas também os fatores associados, os impactos na saúde e as estratégias de prevenção e intervenção adotadas. Trata-se de uma revisão integrativa destacando o consumo de psicoestimulantes entre acadêmicos do curso de medicina. A pesquisa foi realizada em bases de dados eletrônicas reconhecidas, como Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine/PubMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), utilizando uma combinação de descritores relevantes. A análise dos 12 artigos revelou uma prevalência variável do consumo de psicoestimulantes entre acadêmicos de medicina, com taxas que variam de 35,2% a 66,7%. Os efeitos colaterais dos psicoestimulantes podem variar de leves a graves, incluindo problemas psicológicos como ansiedade e depressão, além de riscos físicos como hipertensão e arritmias cardíacas. É fundamental continuar a pesquisa para entender melhor as tendências de uso, os impactos a longo prazo na saúde e na carreira, e a eficácia das políticas de intervenção. Estudos adicionais podem ajudar a identificar grupos de risco específicos e fatores que contribuem para o aumento do uso de psicoestimulantes entre os estudantes de medicina.

Palavras-chave: Estudantes; Medicina; Psicoestimulante.