RESUMO:

A desidratação de produtos de origem vegetal é uma ferramenta importante para o planejamento e execução de tarefas rotineiras nas propriedades agrícolas que, muitas das vezes, indispõem de equipamentos para realizar este processo. A remoção da umidade do material em análise requer que o ar constante no interior da câmara de secagem alcance uma temperatura que altere as diferenças de potencial matricial entre o ambiente interno do aparelho e os sistemas de tecidos do produto a ser desidratado. Como resultado a água se desprende da amostra ocasionando uma redução da massa em análise, permitindo a mensuração dos teores de umidade e matéria seca. Neste contexto, a utilização das estufas de circulação forçadas de ar são restritas quase exclusivamente aos centros de pesquisa e às instituições de ensino devido ao seu custo elevado. Destarte, este trabalho objetivou no planejamento, construção e validação de um protótipo de estufa de circulação forçada de ar com material reciclado utilizando-se lâmpadas halógenas geradoras de calor e dissipadores de calor de componentes eletrônicos. Para a validação do aparelho utilizou um Delineamento Inteiramente Casualizado – DIC em esquema fatorial, com 5 repetições, avaliando-se três gramíneas forrageiras (Marandu, Quicuio e Mombaça) e três equipamentos de secagem (Estufa, Air Frayer e Protótipo). Não houve diferença sig nificativa entre o protótipo e a estufa de circulação forçada de ar na determinação do teor de matéria seca, demonstrando ser possível fabricar um equipamento como este a um custo inferior a R$ 500,00 quando se utilizam componentes recicláveis.

Palavras-chave: Matéria Seca, Secagem, Umidade