CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS MANDIBULARES: REVISÃO DE LITERATURA
CLASSIFICATION OF MANDIBULAR FRACTURES: LITERATURE REVIEW
CAPÍTULO 15
ORGANIZADORES:
Lara Eduarda Ferreira Tenório César
Julia Monteiro Fabrício Skrivan
Daniel Pedroza de Assunção
Daniel de Oliveira Machado Piqui
Daniela Fardim da Silva
Tiago de Souza Brito
Alana Zenilda Thomaz Sacht
Thiago Costa de Sousa
RESUMO:
A mandíbula desempenha papéis cruciais na função mastigatória e na estética facial, sendo o único osso móvel da face. Sua estrutura complexa, composta por um corpo horizontal e ramos ascendentes, permite a articulação com a fossa mandibular do osso temporal, formando a articulação temporomandibular (ATM). Os músculos mandibulares, como o masseter e o temporal, coordenam-se durante a mastigação para movimentar a mandíbula eficientemente, proporcionando força e precisão. Além disso, uma mandíbula bem desenvolvida e simétrica é considerada esteticamente desejável, influenciando a harmonia facial e a autoestima. Traumas diretos e indiretos, como socos, quedas e acidentes automobilísticos, podem causar fraturas mandibulares, assim como a prática de esportes de contato, patologias e idade. A variedade de causas e características das fraturas requer uma classificação adequada para orientar o tratamento. As classificações consideram a região anatômica afetada, a condição dos fragmentos ósseos, a presença de dentes e a direção da fratura em relação à ação muscular. Terminologias uniformes ainda não foram estabelecidas, mas classificações diversas auxiliam no diagnóstico e no planejamento do tratamento. O conhecimento dessas classificações é crucial para oferecer cuidados adequados aos pacientes com fraturas mandibulares.
Palavras-chave: Mandíbula; Fraturas mandibulares; Classificação.