RESUMO:

A microscopia já era usufruída em diversas áreas da medicina desde 1953, porém, na odontologia foi inicializada somente em 1977, por Baumann, médico e cirurgião-dentista, que sempre se questionava do porquê a odontologia ainda não desfrutava dos benefícios que o aparelho oferecia. O objetivo do presente trabalho é avaliar e beneficiar a utilização do microscópio operatório na endodontia, firmando assim, por meio deste estudo, a obtenção de maior sucesso durante um tratamento. Este trabalho consiste em uma revisão narrativa da literatura, que considera artigos de revisão, relato de caso clínico, monografias e capítulos de livros publicados nas bases de dados Medline, Lilacs, SciELO e Google Acadêmico. Pode-se verificar através dessa revisão que a microscopia operatória traz uma melhor qualidade ao tratamento endodôntico, por permitir uma melhor iluminação do campo operatório, melhor resolução do objeto ampliado, posição ergométrica, maior biossegurança, facilidade de documentação visual e menor desgaste do dente tratado, além de possibilitar uma melhor resolutividade de casos clínicos. Contudo, como desvantagem, o uso do microscópio ótico apresenta um elevado custo e exige do clínico a capacidade de se adaptar ao uso da visão indireta como forma de trabalho. Entretanto, esses detalhes não desmerecem todas as vantagens e qualidades apresentadas pelo uso da magnificação na resolução de casos clínicos.

Palavras-chave: Tratamento de canal. Microscópio operatório. Endodontia.