RESUMO:
Este artigo tem como objetivo analisar o fenômeno do trabalho escravo na zona rural do Brasil, considerando suas causas, impactos e medidas de prevenção. A pesquisa baseou-se em revisão bibliográfica qualitativa, que proporcionou uma compreensão aprofundada do tema. Foi constatado que o trabalho escravo tem suas raízes na colonização do país pelos portugueses, persistindo mesmo após a promulgação da Lei Áurea em 1888. A pobreza e a exclusão social foram identificadas como fatores preponderantes que contribuem para a perpetuação dessa prática. Além disso, a falta de fiscalização e a impunidade dos responsáveis também são apontadas como elementos que favorecem a continuidade do trabalho escravo. As principais atividades econômicas relacionadas ao trabalho escravo na zona rural incluem a produção de carvão vegetal, a criação de gado e a produção de grãos. Medidas de prevenção são discutidas, como investimento em educação, combate à pobreza e fiscalização rigorosa. Destaca-se a atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel e a importância da responsabilização das empresas por práticas de trabalho escravo. Conclui-se que é necessário um esforço conjunto da sociedade para combater essa prática e garantir condições de trabalho dignas.
Palavras-chave: Trabalho escravo, zona rural, causas, impactos, prevenção