Editora Pascal

TRABALHO ESCRAVO: UM ESTUDO SOBRE A REALIDADE NA ZONA RURAL DO BRASIL

SLAVE LABOR: A STUDY ON REALITY IN THE RURAL AREA OF BRAZIL
CAPÍTULO 12

DOI: 10.29327/5318203.1-12


ORGANIZADORES:

Alderir Neto Siqueira Veloso
Isabela Mendes Matos
Matheus Henrique Almeida

RESUMO:
No Brasil, não há registros de relações escravistas de produção nas tribos indígenas antes da chegada dos portugueses. Desse modo é possível afirmar que a escravidão decorreu da “descoberta” do país em 1500. Em síntese, o processo de colonização utilizou mão-de-obra escrava, primeiramente dos nativos e depois dos negros. Tal realidade só se modificou quando, cedendo às pressões britânicas, a corte brasileira inicia uma série de iniciativas a partir da segunda metade do século XIX, que ensejaram a abolição da escravatura em 13 de maio de 1888. Mas, apesar de todas as leis criadas que a proibiam, a escravidão ainda permaneceu existindo e ocorrendo, mesmo que de forma “mascarada”. Para a elaboração deste artigo, realizou-se um estudo de cunho qualitativo, seguido da elaboração de uma revisão bibliográfica, por meio de trabalhos acadêmicos e científicos disponíveis em base de dados, principalmente, a Science Direct, Periódicos CAPES, Digital, library, LUME, RIA, OpenEdition e a SciELO. Houve uma seleção criteriosa deste a coleta dos dados, a análise foi realizada por meio da leitura dos materiais e elaboração de fichamentos das partes que se julgou mais importante ou necessárias. Observa-se que o combate ao trabalho escravo na zona rural é uma tarefa complexa, envolvendo ações de diversos órgãos e instituições. Para tanto, é necessário fortalecer as leis trabalhistas e garantir sua aplicação efetiva, além, de investir em políticas de inclusão social e econômica para os trabalhadores rurais.
Palavras-chave: Escravidão; Abolição; Fiscalização

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