RESUMO:

A Anvisa define a UTI como uma área fundamental para a internação de pessoas com condições graves que requerem assistência profissional especializada de forma contínua, estabelece diretrizes essenciais para a operação das UTIs onde define que o paciente em estado grave é aquele que apresenta comprometimento em um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, resultando na perda da capacidade de autogestão e exigindo atenção contínua. O presente trabalho tem como objetivo descrever o impacto das práticas de biossegurança na prevenção e controle de infecções em unidades de terapia intensiva (UTIs). A pesquisa caracteriza-se como revisão integrativa da literatura, a busca bibliográfica foi realizada por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME). Na discussão foram utilizados os seguintes tópicos para melhor discorrer sobre o tema principal: biossegurança e EPI, infecções hospitalares, eficácia das práticas de biossegurança na redução de infecções na UTI, capacitação e educação contínua das equipes de saúde e atualização e adequação dos protocolos de biossegurança. Por fim, conclui-se haver muitos desafios a serem superados quando se fala no combate às infecções em UTI, mas métodos de treinamento inovadores têm sido implementados com sucesso e que o investimento na educação dos profissionais e a motivação destes podem levar a uma melhora significativa na prevenção das infecções.

Palavras-chave: Biossegurança. Unidade de Terapia Intensiva (UTI). EPI. Infecções hospitalares.