EQUILÍBRIO FUNCIONAL EM IDOSAS COM HISTÓRICO DE CEFALEIA
CAPÍTULO 18
AUTORES:
Elaine Farias Ibiapina
Greice Emanuele de Sousa Santos
Ana Lourdes Avelar Nascimento
Adriana Sousa Rêgo
Daniela Bassi-Dibai
Thayllane Costa Cardoso
Geovanna Cristina Pereira Alves
José Haroldo Bandeira Sousa
Maycon Henrique Franzoi de Melo
Maria Claudia Gonçalves
RESUMO:
A literatura tem apontado que mulheres adultas com cefaleia apresentam redução subclínica do equilíbrio funcional, no entanto não é sabido se essa condição se torna clínica em idades mais avançadas. Avaliar idosas com e sem histórico de cefaleia e correlacionar com o equilíbrio funcional e atividade física. A amostra foi constituída por mulheres, com idade entre 60 a 70 anos e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sendo exclusas aquelas que apresentasse diagnóstico de algum distúrbio vestibular e/ou faziam uso de dispositivos de auxílio à marcha. O questionário ID de Migrânea foi utilizado para avaliar a presença de cefaleia, o questionário Baecke para avaliar o nível de atividade física e o Teste Time Up Go (TUG) foi utilizado para avaliar o equilíbrio. O teste de correlação de Spearman foi utilizado e P=0,005 considerado significativo. Foram avaliadas n=49 voluntárias com média de idade 65,6±3,12 anos, n=38 com cefaleia, sendo n=10 (20%) classificada com migrânea e 28 (57%) outros tipos de cefaleias, n=11 (23%) sem cefaleia consideradas grupo controle. Foi observada diferença significativa do grupo migrânea para os demais grupos para a intensidade da cefaleia p<0,001, equilíbrio p=0,053 e nível de atividade física médio e absoluto p=0,045 e p=0,043 respectivamente. Mulheres com cefaleia, sobretudo aquelas com migrânea, apresentam pior equilíbrio e menor nível de atividade física quando comparadas a pacientes sem cefaleia.
Palavras-chave: Cefaleia; Migrânea; Idosas; Equilíbrio Funcional