RESUMO:
O autismo tem sido estudado durante várias décadas, sendo uma síndrome presente desde o nascimento com manifestação antes dos 30 meses de idade. Os primeiros estudos formais sobre o tema foram realizados pelo autor e psiquiatra Leo Kanner (1943), que conseguiu distinguir o Transtorno do Espectro Autista (TEA) da esquizofrenia. Mesmo depois da descoberta, vários autores ainda insistiam com a comparação, além de atribuírem culpa aos pais pelo comportamento estranho dos filhos. Nesse sentido, mesmo com avanço dos estudos essas crianças eram vítimas de preconceito e exclusão social, sendo totalmente excluídas da sociedade por questão dos paradigmas criados para enquadrá-las ao modelo de sociedade. Começaram a ser notadas enquanto cidadãos(ãs) de direitos a partir da Constituição Federal de 1988, após diversas lutas e movimentos sociais. E com isso, o objetivo geral é mostrar a importância do Assistente Social junto das crianças autistas e suas famílias diante da inclusão na sociedade. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com bases de dados e obras relacionadas à temática, impressos ou online, artigos científicos e teses, com caráter apenas descritivo. Conclui-se, que essa abordagem reafirma a necessidade que todos compreendam e aceitem a diversidade humana, podendo contribuir na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Além disso, esse estudo será relevante, pois acredita-se que estudar o autismo e a inclusão social contribui para ampliar o conhecimento na área e na atuação profissional do Serviço Social assim como na sociedade.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista (TEA), Família, Serviço Social.