CEFALEIA E NÍVEIS DE POLUENTES DO AR E TEMPERATURA AMBIENTAL – REVISÃO INTEGRATIVA
CAPÍTULO 5
DOI: 10.29327/5469971.1-5
AUTORES:
Dheyse Moreira dos Santos
Camila Vitória de Moraes Costa
Guilherme Gonçalves Silva Pinto
Julieny Bastos dos Santos Soares
Matheus Rafael Feques Ferreira Nogueira
Rodrigo Sousa Andrade
Ryan Pinheiro Castro
Bruna Katarine Beserra Paz
Fabricio Brito Silva
Maria Claudia Gonçalves
RESUMO:
Introdução: A cefaleia é uma das patologias mais prevalentes e que mais acarretam incapacidade para os indivíduos mundialmente, afetando aproximadamente 3 bilhões de pessoas. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a associação entre o número de visitas ao pronto socorro devido ao sintoma cefaleia com os níveis de poluentes no ar e a variação de temperatura ambiental. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, sendo realizada nas seguintes bases de dados: PubMed e Scielo, no período de 2009 a 2024. Os descritores utilizados para a busca dos artigos foram: “cefaleia”, “clima”, “temperatura”, “poluição”, e seus correspondentes na língua inglesa “headache”, “temperature”, “climate” e“polluition”, associados entre si pela junção do operador booleano AND. Resultados: 742 artigos foram encontrados, sendo 738 artigos encontrados no PubMed e 4 artigos no Scielo. Todos os artigos duplicados foram excluídos e ao realizar a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 10 artigos foram selecionados, publicados em 2009 a 2019. Os artigos selecionados, avaliaram os níveis de poluentes do ar, variáveis climáticas e cefaleia, e sugerem que esses fatores podem favorecer crises de dores de cabeça, assim como, os valores elevados da umidade relativa, podem desencadear o início de cefaleia, especialmente em temperaturas mais elevadas. Conclusão: Pode-se observar que os níveis de poluentes do ar, as variáveis climáticas, como temperatura ambiental e umidade relativa do ar, parecem estar associadas as visitas ao pronto-socorro por pacientes com cefaleia.
Palavras-chave: Cefaleia, Poluição do ar, Temperatura.